Marafos, serpentinas de falos
em festa de santos invertidos
na ladeira da Bahia de cada beco do Brasil
Crioulos, negros e brancos - vermelhos
nos circuitos de estradas incertas em curvas de faróis
das noites acoada em sons e de sons manifesto em cânticos
no peito um arredio de obscuros disfarçado em sorrisos
Vaidades de sensualidade precoce
em corpos que se cultuam e se exploram em movimentos de sexo
mentes em carne profana em colos pagãos ... champanhes
O povo que desfila em bandas de bandos
de superficialidades e onipotências visando o dinheiro e fama
mas que sem nada se escondem dentro dos boeiros de sí
e que se alimentam da hipocrisia vestida em refrãos da afasia
Somos todos Exús ou Pombas Giras em algum momento, se perdendo para se acharem na vida,
se encontrando pra se perderem em outras vidas.
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