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A vida passa, termina e se não acabar?



Não somos nada...


Queremos ser tanto que nos perdemos em quem somos. Procuramos agradar tanto para sermos reconhecidos, que recebemos como recompensa superficialidades nas relações amigas. Estamos tão ocupados com as redes sociais que não passamos mais de um minutos com a arte de se descobrir sem que algo seja sempre o culpado ou o responsável por nossas inconstâncias emocionais, menos admitir nossas próprias falências no processo de amadurecimento.


A vida tem se tornado um fluxo comportamental no imediatismo sociopático. Bebemos goles de ansiedades e impaciência diárias na obcecante sede da falta insaciável. Sempre se está faltando algo. Todo preenchimento parece ser e vir do exterior relativo e nunca parece ser suficiente para uma alma sem o absoluto da luz inspiradora. Tudo isso parece se tornar a tônica sistêmica da vida e da sociedade. Parecemos ser tudo, no nada que somos.


A vida passa, termina e se não acabar? E se os valores do lado de lá não forem estes que tanto cultivamos por aqui? E se for? O mundo do lado de lá terá esses mesmos tipos de relação humana?! E chamaríamos isso de "Nosso Lar" tendo como contra partida bônus hora para matar saudade do concreto mundo perdido da Terra?


O tempo por aqui, parece ser um caos interminável com investidores instintivos e implacáveis a destruir mais com as palavras do que amar com gentilidade. Donos das verdades que machucam seu próximo sem pedir licenças. Estaríamos nos tornando donos do templo pagão? Discípulo de Seth e com ele, o poder vivo de viver a felicidade do "Tudo no Nada", sem que percebamos o manancial de amor criador que nosso espirito trás da sua concepção.


Desejo profundamente que aprendamos a nos libertar de nossas viseiras construídas sobre uma moral relativa e excludente em pseudas peles de inclusão, e quiçá acordar dela e renascermos no amor de Jesus ou dos iluminados depois de um tombo do falô da hipocrisia.


Jesus para mim é como o ser do grande legado da metáfora viva do amor transformador, os Orixás a vida pulsante e dinâmica a servir-nos de laboratório existencial, iluminação que nos ensina a passar pelas densidades e perceber que nosso espírito é maior que uma psique terapeuticamente insaciável e cheia de culpados que pode até nos libertar para o conhecimento, mas que vem acorrentando-nos no prazer transitório que nos aliena do espírito.

Uma flor pode se alimentar da terra, mas é o sol que a mantém viva pela sutileza do criador.


Somos ciscos.

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